A nós mortais deste campo dos sonhos
Contemplar Eros e seus Alvos
Vindo a dar-nos arrepios...
Gemer com prazeres soltos
Numa cama de ervas aromáticas
Deitar-me em algodão puro
Tecido com amor por deusas apaixonadas
Eu que de cá me apaixono
Deito-me e sonho
Seria eu culpado por deixar Cupido à solta
Nos sonhos sonhados pela humanidade?
Me reservo à inocência
De ver e gritar calado em meu peito
Os sentimentos que atrelados a ele pulsa em mim
Quando me vejo só a pensar em ti
Não quero ser vítima
Quero ser Inocente
Criança crescendo dentro do ventre da Mãe Terra
Para ser Vicente - Vencedor e Valente
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