![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2onh5Sgm-ztSqc-DsNtc25mK9lx01JNYdBW7odx9KOyGeQgXmQ42MdVQHA46fICwbbWkqz4xz_aK95siUyEC1Zc2VKF0ajnKivmVc1-_SfYO9xTdMn8Tgez1D3Sp1mVMpWhv7Eq2PNZqK/s400/mama-africa.jpg)
Ah, Mama África...
Por que nos separamos?
Os olhos brilhantes em Kilimanjaro
conseguem ver os filhos flutuando
nos oceanos e mares em seus navios continentais?
Com que memória você nos percebe
- nós, que te vimos chover o rosto
quando partimos para adolescer
entre os rios no Crescente Fértil?
Nós mesmos que buscamos
amadurecer entre os dois sóis?...
Consegue ver o que guardamos
da sensibilidade dos mundos do Nascente?
Pode notar tudo o que orquestramos no
pensamento
entre as pedras e arbustos das Polis ocidentais?
Porque foi assim, Mama África, com essa
infância, juventude
e vida pronta, que nos deixaste partir de vez para
esse mundo
de terra, água, fogo e ar...
Marcos Afonso