![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim3yVJwIDXP8JJ1TbTmUhbF8Zz6FoyLLn3v0xMIu8xlr7Q8sqo5LZraNnqwpMVqXt5duJakDWnp5233hjU_X3IAeqDm5HFhm4mus4pQDQhKnQyHQfaeT3hqfcw0ahRrBZEgU58xzUA6-M/s320/dl_k36_0212%5B1%5D.jpg)
É o que podemos dar-nos, frágeis ramos
Em meio a tiros, becos e fuzis
Na cidade onde a vida é por um triz.
Ser e amar sobejados de reclamos
É um risco, mas aqui nos enleamos
E nos amamos loucos nos perfis
De rostos fractais, de chuva e giz.
Fingidas faces? Corpos encenados
Debaixo dos lençóis de linho e sangue,
Em meio à tanta gente morta e exangue?
É o que somos – atores enganados
Co’as máscaras partidas por cidade
Anônima que nosso quarto invade.