Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sexta-feira, 18 de junho de 2010

MAR DE ROSAS



MAR DE ROSAS

Tem apenas um mar à sua frente
Um mar na noite logo ali quando termina os passos na areia
Logo depois da ponta dos ventos
Que balançam os cabelos louros

Tem apenas um mar na noite
Depois de despir o vestido preto
De despir o corpo nu de tanta espera
Depois que a noite abandona o leito

Depois que a solidão se aquece na brisa
Para invadir a alma despida
Quase sem vida

Tem apenas uma solidão no mar de vestido preto
Um olhar de leve que ficou sem jeito
Tem apenas um mar que morreu na noite e não houve outro jeito

Autor: Arnoldo Pimentel

Abaixo uma poesia de Sylvia Araujo, inspirada em MAR DE ROSAS de minha autoria

E o mar,
Vestido de preto,
Cravejado de noite,
É corpo despido
-Lançado na areia.
Na brisa,
Quase sem vida,
Vive.
Do cheiro das rosas,
Do leito nu
Invadido de amor.

Obrigado amiga pelo carinho de sempre

Um comentário:

Camila Senna disse...

Versos triste, melancólico, mais ainda assim, encantador...