Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



domingo, 20 de março de 2011

a Culpa

eis-me por calor insistente..

à reles.. cena da mente
e
derruba-me por sonho quisto
nunca visto
antes.
da imagem retirada,
um quadro fixo, mas impostor
porém,
da estiagem lasciva dos meus espaços-olhos,
visão de corpo
tal posto
minha obsessão resfriada
em grito cego
pois, sendo
à meada..
do repto.
do “um” curso que não volta
por ora, eu penso que sei
mas,

eis-me, por conselho deixado pra mim..

é cedo
qual pátio da vénia-desespero, que
eleva-me..
canta-me honras ao contos dos vis
sendo-me o oposto do que prego
e,
ofereço-me à segregação do meu interesse
próprio,
quando não mais vier o lado do canto que eu quero
quando
apartar-me, em letra reparada
antes versada,
mas, ainda palavra
que.
à espera,
te fiz..

jogue-me. às redes por um fim de tarde..
oh!
afronta-me por temores que não soube declarar
e.ainda assim, me impeço

de cair.



..






por um nada que consome o fogo
sendo ao todo começo pensado
sendo fim, ao termo-outro que tentei-me à paginar
oh, tolo tempo paginado!
tolo conto sem memória de um dia em prévias de fim!!
tolo! tolo pacto de ilusão à queda, quando,
à peça tragédia, é parte.
da parte.
em casa-criada da época acima de mim.

então,
leve-me. estaca por recomeço,
meu preço, é este:



tudo.


http://www.youtube.com/watch?v=VlHka4gJP_k


Poema de Azke.

Nenhum comentário: