Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quarta-feira, 16 de março de 2011

Épico da alma nua

tontos relógios
vivem para consumir os momentos
do que ainda não vivi...

sinto o cheiro de sangue
de cada segundo
estendido no tempo

verdes são as horas
longos ais das noites
criam calos dentro de mim

cada hora é parte do corpo
como um dedo
como um dente

o passado escuta a voz
das horas que tirou das almas
(como uma flauta triste sem assinatura)

horas não perdoam
(vivem entre o ponteiro e seu alvo)
sua sombra será sempre maior que o relógio.

Poema de Vânia Lopez

Um comentário:

Jorge Medeiros disse...

O tempo só perdoa a ele mesmo; ele é intocável, mas toca em tudo, e tudo aos poucos fenece. Bele poesia! Grande beijo!