Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 20 de agosto de 2011

Afrodite

Teu corpo de Afrodite incidental,
Nascido entre os escombros do meu dia,
Me surge enquanto dispo-me da cal
Das horas consumidas sem valia.

Teu corpo, epifania conjugal,
Sigilo e afago após a bizarria
Que me aflige tornando mais brutal
A mão que à noite busca-te erradia.

Refúgio de quem vive em meio às feras
De todos os banidos das esferas,
Dos anjos, prometeus e satanás

Que agora gozam, amam e trabalham
Na luta pelo pouco que amealham,
Afã com que teu corpo se compraz.

Felipe Mendonça -
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