Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

"áquila.."

ao lado.
(de cá)

vénia-tombada
(parte-tomada)
da água que me refere
(ou: confissão-imediata)
à: sensação-adjunta
em:
corpo-suave(ou: teu-único.)
queda da casa de causas..
(fonte: lúdica..)
às: asas repentes e lá mais, o que tiver de incisão.


preces sub-entendidas
escadaria da vaidade
(absurdo..)


à linha que me conflagra o desapego
é: arte-cênica
ébrio conto de moções
de
dúvidas
aos meus alheios e preventivos segredos(orações..)
às:
aspas..
em consumo de mentiras(culpas..)
de contacto e: ilusão.



a
linha..



tal alvo por execução aos meus desvios
empregos solícitos de fuga, mas:
eu,
sempre fico.





à exigência de querer mais um pouco
seja-me à lápide que deitarei um dia
seja-me, o retorno.. das minhas (ditas)canções.





ah-eu..



esqueci-me disso tudo..
o que vejo é o teu lado/pecado/conflito(impulso: fogo!)
e,
ainda.. frente.
em
paredes desiguais
eu,
esqueci-me de ter o registro
da calmaria em minhas mãos por remar à revelia
quando em


corpo/bússola, este contracto
este presuposto acto em vão, enfim






te vai.
(e: te cria/e te cria..)


Poema de Azke

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