Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Entredentes

Um Favo de Mel pode ser azedo e amargo,
Depende do modo que traço.
Nessa doçura se esconde
Um amargor de passado.
Se esconde também entre os dentes,
Entre a língua e o sorriso
Um coração intranquilo
Um passarinho sem laço.
Nesse entredentes se esconde,
Nos entreabertos lábios,
Um desespero de gôzo,
Um doce que se torna amargo.

Poema de Isabela Vital

Um comentário:

Jorge Medeiros disse...

Lindo! Tudo na vida tem dois lados! Grande beijo!