…
e quando me morro contorce-se o cansaço
Que se encabrita pela pele já gasta.
E morro-me tantas vezes como as ondas do mar.
E morro-me tantas vezes longe da terra
Que sangra desnudada dos queixumes
Deixados pelo grito meu, esquecido no meio das searas.
Fulgem repentinas tempestades que se acalmam,
Quando ressurge o fugidiço poente pela proa,
Regressam os recantos que ainda sobrevivem.
Agonizantes.
Morro-me assim, tantas são as vezes,
Quão longe estou das orquídeas tuas.
Quanto mais perto do mar estou, mais longe de ti sou,
Assim me morro. Pudesse eu morrer-me de vez.
O coração?
Adiei-o.
e quando me morro contorce-se o cansaço
Que se encabrita pela pele já gasta.
E morro-me tantas vezes como as ondas do mar.
E morro-me tantas vezes longe da terra
Que sangra desnudada dos queixumes
Deixados pelo grito meu, esquecido no meio das searas.
Fulgem repentinas tempestades que se acalmam,
Quando ressurge o fugidiço poente pela proa,
Regressam os recantos que ainda sobrevivem.
Agonizantes.
Morro-me assim, tantas são as vezes,
Quão longe estou das orquídeas tuas.
Quanto mais perto do mar estou, mais longe de ti sou,
Assim me morro. Pudesse eu morrer-me de vez.
O coração?
Adiei-o.
Poema de Ricardo Pocinho (Transversal)
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Um comentário:
Esse poeta é fantástico!!!
(Abraços)
Lápis
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