Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

carochas, bicicletas & biplanos - 37

À porta do Marquee de Londres. 50 anos depois. Keith Richards, Mick Jagger, Ronnie Wood e o baterista, como é que se chama, brinco, o avô Charlie Watts. 5 décadas de desaires políticos, sociais, económicos. 5 décadas de aniquilamentos e linchamentos, bombardeamentos e limpezas étnicas, assassinatos e violações, fome de milhões e um planeta doente e infeliz, quente e com falta de ar como um pobre velho asmático. Haverá pachorra para mais rock n’roll. Diz-me tu o que pensas.

Eu estou um pouco farto mas ainda a ver como envelhecem mais ainda esta trupe de loucos. Loucos milionários. Uma fórmula que deu resultado. Encarnam o que milhões queriam viver, bem lá no fundo. Mantêm as caricaturas e personagens na linha do que o público espera deles e é vê-los a encherem os estádios. Uma geração, diz-se. Já é mais do que isso há muito tempo. São lendas porque duram. Já lá vai o live fast, die young. O que se admira é a longevidade, o velho sonho que volta. A velha, muito velha utopia. Vida longa. A fazer-se o que dá na gana. A maioria dos que os vêem nos concertos quer ser assim. Não podendo, veneram quem pode. Ou quem encena que pode. São palhaços metafísicos. Que aplaudimos faz 50 anos. Não acham que já chega?

Autor: Carlos Teixeira Luís

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