Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 4 de agosto de 2012

uma notícia para meus leitores

Hoje serei a noite, debaixo do sol, a dançar, e, hoje,
dir-me-ás sempre que nunca o vento me levou tanto
a descendência do teu moinho sublinhada pelo
pólen, e, só hoje, suavemente sublinhada quando é
a madrugada um vinagre amputado de braços, ou
dir-me-ás sempre que a água é um fio que gosta
de atirar as flores para o céu, ou que gosta
de perder-se com pequenas charruas dentro
dos setembros com sol, e até ao parto desse espelho
agarrado pela noite ou até a esse parto num ramo
de onde alto sairá o mar e que quis sempre dar-to

Hoje serei a noite, debaixo do sol, a dançar, e, hoje,
dir-me-ás sempre que nunca o vento me levou tanto
a descendência do teu moinho sublinhada pelo
pólen, e, só hoje, suavemente sublinhada quando
a madrugada ia levando o sol como o pedias,
e dir-me-ás sempre que o sol é o última planeta do
nosso sangue que se vê em pecado até os rios que
chegarão à Sesimbra numa corrida de fundo para
as rosas, e que chegarão num loureiro de hálito
diferente doado ao vento, doado e quase como uma
boina para um instante de seda, Meu amor



As gôndolas nas grandes luas de Plutão será brevemente
editado em Espanha. E, só graças a vocês, isso foi possível.
Hoje, eu sou um poeta feliz por isso, e também curioso
para ver a musicalidade que o tradutor irá imprimir…

um abraço a todos
Deixei-vos um poema, que é dos últimos que escrevi.
E isto é um privilégio, penso eu

http://www.bertrand.pt/ficha/as-gondo ... uas-de-plutao?id=13053296


Poema de Francisco Eugênio Seixas Trigo

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