entre confetes e serpentinas
e mais caras descoloridas
todos com suas más caras
e o baile anuncia um carnaval
mas não é fevereiro
nem feriado nacional
numa parede cheia de espelhos
as máscaras vão protegendo
e quebrando inibições
eu por minha vez
descubro a minha tez
descortinando os teus doirados pêlos
como sempre fiz em outras ocasiões
então quem cheira essa felicidade
repentina nos salões
endoida a dançar até dormir
bebendo o último gole de gozo seu, moça
sem te tomar sem carinho sem carícia à força
devolvemos nossas máscaras emprestadas
porque agora nossas fantasias serão realizadas
Felipe Rey
Um comentário:
Belo poema, amigo Felipe! Bjs.
Postar um comentário