em suaves movimentos
sem requintes, nem propósitos
como a fina areia de uma ampulheta
escorre sutilmente e sem pressa
Que a palavra entre como o vento
pelas frestas da janela entreaberta
formando uma fina camada de pó
Que a palavra nos tome de surpresa
e se encaixe no quebra-cabeças
todos os mistérios do não dito
nesse silêncio que cobre distâncias
como tudo que começa sem aviso
sem que sequer se perceba quando
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