Manifesto do coletivo Pó de Poesia
O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.
Creia.
A poesia pode.
(Ivone Landim)
domingo, 7 de novembro de 2010
Dia dos Namorados
E se de repente um casal de santos se beijassem?
E se de repente se trafica-se carícias de graça?
Se de dentro das armas saíssem massagens?
Se bandidos e policiais trocassem sorrisos no meio da praça?
Entre uma meia-noite e outra.
Entre um meio-dia e outro.
E se essa bela noite fosse eterna?
Se essa minha coragem de amar fosse constante?
Se a sua mão não saísse da minha perna?
Se juntasse esses desejos num só montante?
Entre uma meia-noite e outra.
Entre um meio-dia e outro.
Se a lágrima ao ouvir uma canção romântica não rolasse?
Se o sorriso ao ler as manchetes de jornais abrisse?
Se o espanto dos absurdos da vida não machucasse?
Se a tranqüilidade de dois corpos assumindo o mesmo espaço existisse?
Entre uma meia-noite e outra.
Entre um meio-dia e outro.
Se todo abuso amoroso fosse saudável?
Se toda morte fosse seguida de um renascimento?
Se todo pecado fosse facilmente perdoado?
Se toda pequenez fosse seguida de um crescimento?
Entre uma meia-noite e outra.
Entre um meio-dia e outro.
Marcio Rufino
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Um comentário:
Sua poesia é linda e bastante sonhadora,ós poetas sonhamos demais e não podemos deixar de fazê-lo. Pena que o 'se' não existe! Abraços!
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