Manifesto do coletivo Pó de Poesia
O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.
Creia.
A poesia pode.
(Ivone Landim)
sábado, 2 de junho de 2012
Sina
Que me ensina
É que tudo
Nesta vida
Sempre cisma.
Se há algo
Que me ensina
É que tudo
O que cisma
É por sina
E que a sina
De cismar
Faz a vida
Pressupor
Para si
Um sentido,
Um propósito
E destino
Presumidos
Para todos.
Mas se tem
Um sentido,
Por que cisma
Esta vida
Tão sentida?
Mas se tem
Um destino
Por que cisma
E se abisma
Esta vida?
Se ela cisma
É por sina
De não ter
Um sentido,
Um juízo,
Por saber-se
Sem propósito
E destino
Quando cisma
Em surdina.
Por saber
Que cismar
É buscar-se
Bem acima
Dos sofismas
De um destino,
De um sentido
Tão mentido
E fingido
Pelas gentes.
Pois se cisma
Malsinada
E repleta
De sentidos
Presumidos
Nos ensina,
Na verdade,
Que viver
Esta vida
É a sina
De perder-se
Em cismar,
Em amar
E a arriscar-se
Sem sentido.
Felipe Mendonça -
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