Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Poema Seco




Saio intacto do poema
Não restou nenhum verso em meus sentidos
Nenhuma rima ardendo no meu peito.
Fujo da noite em meu barco sem rota,
nu, vazio.
Nenhum vento me leva,
lua magra.
Ínfimo, inconcreto, busco um nome.
Sou um ponto perdido, sempre além.
Não, não quero poesia que me abrigue.
Quero só a poesia que me nega,
lira cega.
Quero a semente impura da canção
brotando bela e dura em uma pedra.

Pedro Ernesto de Araujo
Todos os direitos reservados

Nenhum comentário: