Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quarta-feira, 20 de junho de 2012

Presente

Há uma noite alta dentro de mim. E dizem que as noites são portais mágicos que nos elevam a condição de encantados. Poderia hoje querer brincar com o tempo. Voltar a ser criança, ir mais além da história. Mas hoje, aqui ouvindo o vento que já vem lá fora, prenunciando que na sua passagem, sempre alguma coisa leva - me adianto sujando as veste, as mãos, lambuzando meu cabelo e a sola dos pés, deixarei que os poros se embriaguem com essa poesia solitária.
Farei desse tinteiro negro, uma caixa de pandora em que mergulharei a alma para que transborde palavras como big bang em tempo de criação.
Serei sim, a pena fagueira e insistente que marca o papel em branco, borrões do nosso amor, como se estivéssemos aqui, agora, maculando a alvura dos lençóis com nossas sagradas luxúrias.
E quando o vento transpassar as cortinas dessa janela entreaberta que é o nosso passado, fará tremular mais uma vez sobre a mesa em que adormeço as linhas - curvas e traços paralelos - memória que lhe peço, leve, leve sim, mas não ouse tentar apagar!

Autor: Lápis sem ponta

Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/comment_new.php?com_itemid=224988&com_order=0&com_mode=nest#ixzz1yNOCeIKz
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Um comentário:

Lápis Sem Ponta disse...

Felipe, mais uma vez lisonjeia-me com a publicação dos meus traços, nesse teu mar de talento e poesia.
Agradeço imenso estimado poeta.
(Abraços)
Lápis