Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 20 de março de 2010

Diversidade Cultural

Recordando o mês de outubro no Donana que realizou uma belíssima festa de diversidade cultural com muita poesia, música e dança.

O evento reuniu bandas como Inkerito, João Mathias e Caramujos, poesia com Pó de Poesia que convidou o grupo Gambiarra Profana, desfile do Conexão Modelos, dança cigana com a dançarina Maiara Landim, dança de salão e muito mais. Além de exposições com quadros de Dida Nascimento e o trabalho de resgate de memória do Centro Cultural Donana realizado por Érika Nascimento.

Confiram os registros e o vídeo realizado pelo grupo Gambiarra Profona.


BRINCAR DE POESIA



BRINCAR DE POESIA

Um dia sonhei em brincar de poesia
Pensei em inventar coisas
Tipo amor
Tipo nostalgia

Um dia tentei descobrir o que era o mar
Tentei brincar de amar
Imaginando que seria só fantasia
Amar na poesia

Um dia pensei em sentir o perfume das flores
Viver sem sentir dores
Um dia tentei viver
Esquecer que queria morrer

Um dia quis saborear o néctar
Cortei-me nos vidros
Sangrei sem ser ouvido

Um dia vou dizer adeus
Adeus pra minha poesia
Vou deixar de amar
Deixar de chorar

Um dia esquecerei
De me olhar
De me ver passar

Um dia vou deixar de brincar de poesia
E vou morrer para essa vida
Sem sonhos
Nem fantasia

Vou morrer pra poesia

Autor: Arnoldo Pimentel


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