Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



domingo, 10 de julho de 2011

Herege

passo desigual
re-feito
criado em porções
exímio acto. de olhos
de contos
de velas(elas. não..
queimam.)

à retirada de um pouco
de
ar

(audições)
à providência fechada
da retórica re-alocada do teu nome(lá..)

caso
preferível
sonho
(ir)revelado
nunca (antes)abstracto, porém
inerte
ao toque
(entregue)
do tempo que me acolhe
quando
em frases,
o vento resume-te em: cair

posto, que.

tarde o dia inteiro..
meu conselho(primeiro) e ponto-breve,
(ferve-me!)
por incisão ao mar expulso que me torna
à espera da lima que me atreve
que me
informa.
adiada hora sempiterna
à sede
à prévia de deixar-me..

palavra, à lápide
pois,
(tarde!)

aparte em finais extras
tragédia das cenas vãs
à ilusão re-conhecida
previsão
saída de turnos aos meus (ensaios)interesses,
mas
te digo:
sou um!















..






agora, drama
confessa o crime que não pude resolver
ora, nem quis
ora, nem soube


pois,
contenha-te
à mera-compreensão
(base-cálculo ruim)

e
apenas me valha

à página que me aquece ao frio
quando-aqui, inflama.



















fornalha, "pois"


















(chamas)























.

Poema de Azke