Por detrás da luz, fomos noites intermináveis
Esquecemos palavras no barulho das tabernas de Lisboa
Bebemos rotinas em rituais silenciosos
Onde as horas eram um líquido amargo
[E foi tão fácil desistir]
No cinzento das calçadas, perdemos o sol
Cedemos ao feitiço no fumo negro das madrugadas
Que travessas estas, nos transformaram
Por detrás da luz em sombras do passado
Somos agora, copos vazios.
Poema de Nuno Marques
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