Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Na ponta do meu cigarro

acesa a tua presença em meus cigarros,
vejo passar entre meus dedos a tristeza.
me embebedo de oração, pois vim do barro
e verto lama em vez de choro, com certeza.

meu choro é pedra num sapato deserto
e não me importa mais qualquer carícia.
se sentimos a dor e a delícia do perto,
procuro o longe e a primeira, vitalícia.

há mais escuridão, pois vim do barro
e ao barro voltarei com minha certeza.
retenho a lágrima, a lama e a tristeza:
já te apaguei na ponta do meu cigarro

Poema de Caíto

"alusão"

excelência..

repto por exemplo e segredo
(cor. e devaneio, ou.)
por indulto despencado em outro ponto
à tendência de corpos(e vícios)




ao qual interesse, se negado seja
ao profundo mar de providência e "amanhãs"
interino-lar. é: água pra "decidir"(é fogo!)
é a marca da verdade que te corta
à porta aberta e alheia de ti..







excelência e consumo..



um:
lado possível.
é este aprume de crime, se for a convites
aos limites e versões intermediárias de tua verve
à voracidade de peles
às reles preces recitadas
em páginas e(raras) de-composições..




à letra fria que te navega um terço:
é. a crua condição de Eva por arbítrio

à maçã que te delimita:
é(também..) curvatuta do quadril que te define
ao


exacto modo contrário
e
assim,



próximo.
(deste lado que te peca.. e te quer abstrar.)

Poema de Azke