Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 9 de outubro de 2010

SONETO DO ÚLTIMO LAMENTO ( Luciene Lima Prado)



SONETO DO ÚLTIMO LAMENTO
Autora: Luciene Lima Prado (Blog: http://poemastecidos.blogspot.com)

Cai de mim uma lágrima silente,
Pela esperada e derradeira vez;
Descendo sobre minha palidez,
Onde volta a cor displicentemente.

Seja a alegria irmã do meu coração,
Que no encanto do sol vespertino,
Trace em aquarela meu novo destino,
E faça igualmente do amor meu irmão.

Foi-se para sempre a última lágrima,
Vindo a felicidade como dádiva,
Que agora experimento em minha face.

Eu deixo que um novo sentir me abrace,
Que a agonia tem morada transitória
Onde o sorriso quer fazer história.