Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

,abana os ventos

,revela-me a noite

(I)

como se a perfeição existisse,
sem adjetivo, sem palavra,

e envolve-me nesse manto feito teu corpo.

,sempre soube das pedras perdidas pelo mar,
das montanhas submersas, inóspitas,
isoladas,

quais armadilhas de navegante
,as visões.
...
(II)

,abana os ventos, abana-os em rodopios, revira-os,
que quebrem os mastros libertando as velas gastas,
e,
no final, que o barco se arpoe mar adentro.

,revela-me o dia,

(III)
...
um dia,

a cada segundo, em cada momento,

faz-me recordar o que sempre quis
esquecer,

este esquecimento de mim.

(IIII)

,[e envolve-me nesse manto feito corpo teu],

só.


Poema de Francisco Duarte

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Biscoito recheado de arte




nos divertimos muito naquela noite e quando saímos do sarau nossos pés tinham asas e o nosso coração pleno de poesia e canção pois a arte tem esse poder de nos fazer voar e de elevar nossa alma que dança como bailarina e flutua em piruetas no ar e tudo passa a ser mágico nesse momento até o pacote de biscoitos recheados de morango que nos oferece um amigo não importando que só um único biscoito caiba a cada um de nós por sermos muitos enquanto caminhamos até a estação de metrô e até mesmo perceber que fizéramos o caminho mais longo nos faz achar graça mesmo sendo tarde da noite e correndo o risco de perdermos o último metrô pois não existe cansaço nem sono quando nos sentimos revigorados pela  arte que tem mais essa propriedade  de nos fazer sentir renovados e felizes



Ianê Mello



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