Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

,e chovem estrelas

-uma vez”,

(I)

e como o som dos violinos,
abarca,

o que as mãos e os braços não cingem.

,tem anos que começam assim,
ímpares ou não,

com som

,e chovem estrelas, meteoros cansados

que me arrepiam,
sem arrependimentos,

apenas me esqueço, apenas me precipito, apenas

possíveis futuros reaparecem, entorpecidos.

,e, se me recordo desfraldam-se as velas,

morrer-me-ei então, pela viagem, pelo tempo,

“-mais uma vez”.

(II)

seja-me a visão única do horizonte,
clara, sem promontórios distantes ou rochedos submersos,

“-nessa única vez”,

(III)

,que me seja permitido, ir,

além.


Poema de Francisco Duarte

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