Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quarta-feira, 11 de julho de 2012

carochas, bicicletas & biplanos - 26

Estranho certas atenções. Sobretudo porque sei que no fundo não as mereço. Todos sabemos essas coisas. O que merecemos ou não. Mesmo com perturbações na avaliação, se tivermos baixo amor-próprio ou o oposto. Escrever sobre essas coisas é um prazer perverso que também tem de sofrimento, por isso o chamo assim.

Só há bem pouco tempo é que descobri um certo tema recorrente em todos os meus escritos. Todos. E não sou eu. Não escrevo sobre mim, mesmo que o faça na primeira pessoa, como acontece na maioria das vezes. É sempre sobre outro eu que não exactamente eu. E quando coloco esses textos em locais virtuais sujeitos a comentários, esses mesmos comentários, leituras e interpretações levam o sentido do texto a paisagens novas nunca sonhadas por mim. Isso dá-me um certo prazer, embora nem sempre, ler o que outros lêem daquilo que escrevo. Confesso que brinco muito com a realidade e a memória, partindo do real para o pressuposto, do normal para o absurdo, daqui para ali e a viagem de volta. E o real tem tanto de improviso e impossível que não precisa ser inventado. Tudo existe para ser observado. Saibamos como.

Jul. 12


Autor: Carlos Teixeira Luís

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