Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Plágio

As correntes marítimas
Enxugavam minhas lágrimas,
Mas o sangue, não.
Os navios sabiam...
Velas infladas
Feito mulheres grávidas,
Anunciavam minha dor.
Resolvi caminhar sobre as águas,
Distribuir pergaminhos engarrafados,
Culpar a falta de um grande amor!
As correntes marítimas sabiam,
Os navios sabiam...
Todos, indiferentes,
Anunciavam a minha dor.
Menos Tu.

Poema de Milton Filho