Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sexta-feira, 6 de julho de 2012

[...descansam as amendoeiras do inverno


descansam as amendoeiras do inverno
com alguns pássaros escondidos pelos ramos vazios,

vazias as mãos que seguram todas as águas por momentos,
vazio o dia que se atormenta ao se esconder,

vazio o beijo, dir-me-às,

e como é bela a amendoeira em flor pelo inverno,
renova-se,

vazia a nudez dos nossos corpos, dir-te-ei.

Salso o mar que as brumas esvaziam,
quão distantes as cousas por escrever,
talvez o amar, talvez a saudade,

cruel olvidar que se adianta a tudo, eu sei.

[… e hoje, amanheceram-se repentinos os ventos a norte,
apenas eles conseguem despentear as ondas,

apenas eles me acordaram distante,
que eu crepite, que eu arda...]
 
Poema de Ricardo Pocinho (Transversal)
 

"Acesso.."

vê. é a parede que te forma o desenho em par abstracto(se for..)
assim, ao tempo. e descaso retrátil, em obtuso erro (ao)que te compreende o provocar
ao olhos, o exemplo.
em leito privado qual, conto. e(este..) fim!
vê. esta linha que te devolve à canção inteira de um outro dado/supor
(suponha..) às vezes insanas da história mais breve que um dia, te absorveu
suponha os teu passos em lados opostos. e livres. de ti
em derredor
e
queira..
minha linha desfeita ao que te aguarda o exercício
queira ocupar-se de gravuras
a um. ensaio de presságios
qual ímpeto que te (ora/ou-outra..)serviu
à luta mais eleita(a: aceita de ti.)
ou império..
convulsão e entrevista acima da minha tola/total impressão
e conforto
seja-te(lei) ao total esboço que(,sim!) darei o exemplo
oh minha,








magdalena..





















desde ao castelo de ar
árido controle deste credo e período composto
se for..
a ser-te. aos poucos
minha febre que te desnivela o veto
minha boca calada da toda mentira privada de ti
minha letra criada
em chamas
em queda e lápide de forma que te aprende
tal(à)
esta





fé..









e,
nada te compara ao lado em outro ponto qualquer
(nada! do que te ser/ter em outro corpo, que não



o teu.)

 
Poema de Azke