…
descansam as amendoeiras do inverno
com alguns pássaros escondidos pelos ramos vazios,
vazias as mãos que seguram todas as águas por momentos,
vazio o dia que se atormenta ao se esconder,
vazio o beijo, dir-me-às,
e como é bela a amendoeira em flor pelo inverno,
renova-se,
vazia a nudez dos nossos corpos, dir-te-ei.
Salso o mar que as brumas esvaziam,
quão distantes as cousas por escrever,
talvez o amar, talvez a saudade,
cruel olvidar que se adianta a tudo, eu sei.
…
[… e hoje, amanheceram-se repentinos os ventos a norte,
apenas eles conseguem despentear as ondas,
apenas eles me acordaram distante,
que eu crepite, que eu arda...]
descansam as amendoeiras do inverno
com alguns pássaros escondidos pelos ramos vazios,
vazias as mãos que seguram todas as águas por momentos,
vazio o dia que se atormenta ao se esconder,
vazio o beijo, dir-me-às,
e como é bela a amendoeira em flor pelo inverno,
renova-se,
vazia a nudez dos nossos corpos, dir-te-ei.
Salso o mar que as brumas esvaziam,
quão distantes as cousas por escrever,
talvez o amar, talvez a saudade,
cruel olvidar que se adianta a tudo, eu sei.
…
[… e hoje, amanheceram-se repentinos os ventos a norte,
apenas eles conseguem despentear as ondas,
apenas eles me acordaram distante,
que eu crepite, que eu arda...]
Poema de Ricardo Pocinho (Transversal)
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