Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



domingo, 12 de agosto de 2012

"bater, bater.."

é..

parte da soma que te guarda o arremessso?
lépido ensaio de corpos e laços, tal.. conforto-adereço?


é um êxito ao culto dos sonhos-inclusos e fins?
algo deixado em amostras aos controles de ti?


é a fuga?
é a letra-toda-puta que desnivela um acto de pele?
uma noção do inferno que te refere às letras leves e que nao deixei. entrar?


é uma carta-rifada, sem consulta ou inércia operante?
uma criação errante de ilusão e anedóta fria?

é a lua mentirosa no céu linear?
é métrica qual lâmina que nao te pode desfiar?


ou..


é o tempo?
olhos fartos e/ou.é o preço que te compara em um
outro..
..exemplo?

é a lima que te serve em cela da minha vã expiação?
o meu pecado em alvo-consorte de vozes inteiras?
às

mesmas exceções e maneiras, que
um
dia,

o meu lar.. te reclamou?






..



eu cumpri a minha submissão em teu templo de factos
em decidi nao destruir o teu livre início que te faz retrato
eu. nem ao menos, agora sei em que partitura, te aquecer
nao te sei aos meus ensaios, minhas quedas ou te prever

qual lembrança que te seja em mácula da corda que rescindo
à luta mais curta de um hábito todo fixo ou culpa que te insiro
qual conto breve e advertido à forma impressa da que te há
da cena que te abstém, da premissa, de cada porém, deste ar..



..em queda,
em




algum outro lugar.







(toc, toc..)


Poema de Azke

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