Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pusilânime, fuzila-me! Fuzila-me, pusilânime

*Pusilânime, fuzila-me!

Não quero a apoteose da estética rasa,
estou muito além
de ser fosco no brio desajeitado.

Fuzila-me, pusilânime!



*Fuzila-me, pusilânime

Não quero ser marinho
quando me adoço
frequentemente com vulcões.

Pusilânime, fuzila-me!


Poema de Isaac Bugarim.

Phylozophya de WC

Validade Vencida

Não vale o que come,
não vale o que caga.
E quem não consome
- paga!

Bezerro Bizarro

Aqui relva com água
nunca caga catarro.
Aqui terra com água
não alaga mais barro.
Aqui pedra com água
nunca bate mas fura.
Aqui merda com água
não vira pasta impura.

EU JURO QUE EU
NÃO DISSE NADA

De cima do viaduto
escarram catarro
em riba dos carros.

De cima do viaduto
espirram esporra
em riba dos carros.

De cima do viaduto
mijam e cagam
em riba dos carros.

E o carro que morre.
E o magro que corre.
E o carro que corre.
E o magro que morre.

O Cu do Cúmulo

O cu do cúmulo
não é o óleo (anarco-íris)
do vômito anônimo na avenida.
O cu do cúmulo
não é a trilha sonora de banheiro.
O cu do cúmulo
não são as lembranças
no porão da memória.
O cu do cúmulo
não são as imensas olheiras do sol.
O cu do cúmulo
é morrer!
Morrer, morrer até cair...

Mantenha Distância

Eu sou Cia ltda.


Poemas de Andri Carvão