Manifesto do coletivo Pó de Poesia
O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.
Creia.
A poesia pode.
(Ivone Landim)
terça-feira, 22 de novembro de 2011
"carnália.."
da pura sede por enredo e fim
ao momento lépido das culpas de mim
ao enunciado e corpo-caso de prévias
quais chamas agrilhoadas em peça
carnália..
minha carta desviada por intenção
assassínio veto que te comparei, é possível?
tal providência à margem de ata-criação
tal elemento evasivo ao que não me é por líbido..
carnália..
minha lenda de rendas e actos do corpo
tropo.. mentira e conselho dos olhos, e aqui
misantropo enleio de guardar-te aos poucos
oh, coloração da pele que tanto/tanto é de ti..
carnália..
prega-me à estaca que te ofereço
mata-me em noites infindas e das quais, esqueço
um.. lado desvio inoportuno conto de sinais
ah, eu.. deitaria o sol pra te ver(um quanto) mais..
carnália..
baixa a minha lâmina
segreda aos ouvidos, dor..
carnália, me acalma, me ama
ou:
dá-me fome(da) pétala do ventre que te roubou.
Poema de Azke