Manifesto do coletivo Pó de Poesia
O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.
Creia.
A poesia pode.
(Ivone Landim)
sábado, 17 de abril de 2010
MEU YESTERDAY
MEU YESTERDAY
(Poesia dedicada a minha amiga Sandra Carvalho)
Ontem eu era feliz
Ontem eu estava até sonhando
Sonhando de ser feliz
Sonhando que estava brincando
Ontem tentei alcançar as estrelas do mar
Mas eu não sei nadar
Não sei como ancorar
O meu coração na ilha que poderá me abrigar
Ontem tentei ouvir os sinais do meu céu
Mas as nuvens estavam cinzentas
E as chuvas logo molharam meu rosto
Ontem tentei te olhar nos olhos
Mas você estava distraída olhando seu futuro
E não percebeu
Que iria ficar sozinha
Assim como eu
Ontem até tentei acenar um adeus
Mas o nevoeiro escondeu meus braços
E fiquei acenando para ninguém
Nem você mesma olhou meu rosto
Ontem tentei ser feliz
Tentei dizer adeus
Ontem acabei chorando
Ontem acabei apenas imaginando
Que estava te amando
Ontem eu estava apenas sonhando
Autor: Arnoldo Pimentel
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
É NOITE NO MEU CORAÇÃO
É NOITE NO MEU CORAÇÃO
É noite no meu coração
Vivo tomado pelo medo
Sei que para Ti
Não tenho segredo
Venho aqui pedir Seu perdão
Fico de joelhos
Fecho meus olhos
Tiro minhas vestes
Sou apenas mais um filho a pedir
Que olhe por mim
Que não me deixe cair em tentação
Que ilumine meu caminho
Porque não tenho forças para vencer sozinho
Quero estender-lhe minha mão
Mas meus braços são pequenos
Não sei se O alcançarão
Autor: Arnoldo Pimentel
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.