Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quinta-feira, 5 de julho de 2012

História Sucinta da Antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (U.R.S.S)

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Martelo
e
Foi-se



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Poema de MarioRevisited

carcohas, bicicletas & biplanos - 25

O romance “Revolutionary Road” de Richard Yates (1926-92), editado em 1961, é um tratado de melancolia suburbana. Um romance que deita por terra o american way of life como supostamente foi utopicamente idealizado. Alguns momentos angustiantes na vida de Frank e April Wheeler, um jovem casal com dois filhos pequenos, vivendo num confortável subúrbio. A aparência duma vida perfeita. A acção desenrola-se entre uma peça de teatro comunitária e um acontecimento trágico com um dos principais personagens. O vazio duma existência de conforto e sossego, entre martinis e bourbons, entre chás e conversas de fim de tarde com outros exemplares de uma extinta classe-média em meados dos anos cinquenta. Infidelidades, traições e obsessões diversas. Casas de madeira com alpendres floridos, jardins e garagens, onde espreitam os pára-choques cromados de Buicks e Chevrolets, crianças fogem dos aspersores ligados e mulheres preparam repastos perfumados para os seus maridos que chegam no final da tarde do escritório. Frank Wheeler com um futuro promissor na firma de máquinas de escrever Knox. April uma feliz dona de casa a ver a sua vida passar com rapidez e lentidão.
Não vi o filme de Sam Mendes de 2008, com Leonardo di Caprio e Kate Winslet. Mas confio no realizador para filmar esta história digna de ser realizada, de enredo suburbano e tristonho, realista como se atribui quando a alegria de viver não é convidada para dançar.
Depois do romance, não tardarei a atirar-me aos contos do escritor, editados cá pela Relógio D’água, havendo essa oportunidade.

(Jun. 12)
Autor: Carlos Teixeira Luís