Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"acto-definido"

não há, sequer este lado pendente de apostas e frio
qual rescisão e colheita das minhas obsoletas páginas
ao exercício. ao costume referido e ora, frente ou subtil
se for.. seja o acaso de preferências às outras cartas

então me fiz acreditar em revelia de reles putas-mentiras
ao conto da corda refém e breve, já nítida quanto pérfida
por elegia deste eco entregue e que não perdurou dois dias
ou às noites vazias que declinavam-se em poesia-nua/léxica

ah, eu.. tão tolo como sou, me deixei trafegar o pouco-sonho
qual arremesso de impulsão à morada alheia do desencontro
e na palavra retocada, maquilada de vileza, (afora)me deitei..

ah, eu.. em esboço desta vénia, ainda assim, me previ à queda
tal etérea imagem da planificação em costura e reles-oferta
e. na palavra desfiada, pincelada de impurezas, (agora)te sei



Soneto de Azke