Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Cansaço II

lendo um artigo de jornal
tem guerra à vista na mesa

sangue nos campos de trigo
a pureza é efeito do cal

cocaína no colo da princesa
coca-cola na boca do mendigo

morre uma estrela sem valor
e logo se aumenta o volume

nova mente ao seu dispor
um peixe a mais no cardume

mas o absurdo não é maior
que esse velho costume

de poder vender perfume
só com uma foto no outdoor


Autor: Acento Agudo

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"cético,"

pressuposto ensaio de vendas
às serdas locadas por inclinação
qual cor em evidência, convulsão
até.. cena.. linha controlada, apenas

ah,

papel indolor.. digital, víl acesso
tipo em registro de controle irreal
tão.. tarde! a amparar este acto primal
refém, desdito, postulado, imerso..

de ti,

à parede em reticência e ao corte
minha magdalena de tiras, meu contraste
minha perna de ar.. asa da fé, outra parte
breve, criada, se for.. infinda. laço-consorte

ora,

casual repente destoado e consumido
ata de cartas em chamas por não-acervo
às completas premissas de um ar rarefeito
teu nome grifado e inventado,(ainda:) tão lido..

e,

jaz esta lua carregada de ilusões depostas
às praças encimadas de cada caso que te trazem
minhas tragédias evitadas em comum-margem..
..e jaz este posto-refém, tal olho que te olha..











à minha mentira preferida:

tal sopro em ilusão aparte de qualquer imagem
à incisão por reflexo em catálogo perante este fim
esta culpa da tua nuca que me detém o inferno(inteiro..)

ah, eu..

deveria roubar-te ao meio-dia
onde o grito da minha cura te curaria também
onde o conto desta carne não me denomina
nem,
me detém.









um terço em prece de custos.
um outro livro de(teses e.) aproximação..


(..e ainda me seria.)



Poema de Azke

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