Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Pó de Poesia brilhou na FLUPP

O coletivo Pó de Poesia na FLUPP


 Thaís Pavão e uma das voluntárias do evento entre os poetas Sil, Moduan Mattus, Marcio Rufino, Ramide Beneret, Sergio Salles-Oiggers, Jorge Medeiros, Camila Senna, André Luz Gonçalves e Marina Coufal.


Camila Senna


                                                             
                                                                    Ramide Beneret


                                                                   Jorge Medeiros


                                                                            Marcio Rufino

                     
                      Egeu Laus recebe os coletivos Desmaio Públiko, Gambiarra Profana e Pó de Poesia






Na noite de sexta-feira do dia 9 de novembro o Coletivo Pó de Poesia se apresentou ao lado de outros dois coletivos literários da Baixada Fluminense O Desmaio Públiko e o Gambiarra Profana no Sarau Literatura na Baixada promovido pela FLUPP (Festival Literário Internacional das UPP's); evento literário que aconteceu 7 à 11 de novembro no Morro dos Prazeres, no bairro Santa Tereza, na Tenda Policarpo Quaresma. Ciceroneados por uma equipe impecável composta por Écio Salles, Egeu Laus, Thaís Pavão e Julio Ludemir, Jorge Medeiros, Ramide Beneret, Camila Senna e o blogueiro que vos escreve Marcio Rufino apresentamos nossos poemas e mostramos ao lado de outros poetas o que a região produz de melhor na literatura.

Temporal poema porque chove manhãs

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Temporal poema porque chovem as manhãs.
Ainda perduras no fogo onde forjei o teu corpo 
Talhei a jóia que te fez mulher aos meus olhos. 

Esperei atrás do tempo, numa madrugada de intenções
Inventando formas suaves de abraçarmos a noite
Imaginando as feições deste sonho avermelhado 

Assim, afastei os barcos, embrulhei os lagos
Desenhei de novo a paisagem que trazes no cabelo
E fiquei aqui, sentado, esperando o sol nascer

Mas neste alongar das horas, esqueci o traço
E pálida torna-se a tela onde te pintei desejo
Como aguarela sem cor, como uma boca sem beijo. 

Talhei a jóia que te fez mulher aos meus olhos 
Temporal poema porque chovem as manhãs 
Sobre este fogo que ainda arde. 


Poema de Nuno Marques


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