Manifesto do coletivo Pó de Poesia
O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.
Creia.
A poesia pode.
(Ivone Landim)
quarta-feira, 28 de abril de 2010
A solidão receita
O vinho amargo de outras bocas
Dentro da garrafa
O tempo espera
Agora
De gole em gole
Te engole
Estalando a língua
No vinho que perdeu o sabor
É o amargo da imposibilidade
Que traça a solidão
O poeta mendiga ouvidos
No tilintar de traças
Peregrina onde o homem silencia
A vontade que berra
A garrafa que quebra
Entre reticências
Sangra vinho ou gargalhada
Que perfura as lágrimas
Ivone Landim
Todos os direitos reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Esperando que as estrelas
De Falluja caiam do céu
E que as luzes possam
Clarear o caminho.
mas do céu
As estrelas são made in USA
E todo os caminhos
São consumidos por elas.
Fabiano Soares da Silva
Todos os direitos reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
as que se deixam
amar
e as que insistem
em serem
odiadas.
Mas adoro
mesmo,...
até encerrar
essa vidinha,
o grandioso
Pessoa
que me ensinou
que o melhor
e o maior prazer
é ver!
Jorge Medeiros
Todos os direitos reservados
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Nas coxas da mulher cotidiana
Bacana!
A noite enrijecida
É derretida pelo sol
E o coração se enche
De contínuas ternuras...
(Ivone Landim)
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