Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A praça do imperador

















Na praça do Imperador,
Há tanta vida e estrutura,
Há tanta história e escultura,
Cúpulas e arranha-céus.

Na praça do Imperador,
Há monumentos e lápides,
O palácio e antigas torres
Encimadas pela Virgem.

A praça do Imperador,
Ela a própria é um monumento,
Inscrita imagem, momento
De marchas e pavilhões.

Na praça do Imperador,
Há o antigo ancoradouro
Das naus outrora aportadas –
O Pharoux e o chafariz.

A praça do Imperador:
Terreiro da Polé, Largo
Do Carmo, Paço real,
Praça XV de Novembro.

Em tantos nomes e histórias,
Marco zero da cidade,
Nosso berço e nascedouro,
Venho manso desaguar-me.

Na praça do Imperador
De tantos rios e Rios
A desaguarem erráticos,
Posso sereno espraiar-me

Após tanto caminhar,
Após tanto navegar
Com braços, pernas e pés,
E o coração afogado.

Felipe Mendonça -
Todos os direitos reservados.

IPÊ (Silviah Carvalho)


IPÊ
Autora: Silviah Carvalho
Blog: http://umcoracaoqueama.blogspot.com
Site: www.silviah.net

Ao chegar a primavera
E vires a flor nascer
Luta junto à natureza e,
Não deixes morrer o ipê.