Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



terça-feira, 24 de maio de 2011

Restou juntar
os restos soprados
pelo vento do passado
catei os mil pedaços
silenciosamente
eram vias, eram veias,
eram vultos e olhares.
Os vestígios desordenaram
a coreografia do meu ser
e surgiram depressões,
alergias, dopaminas
e assim mesmo
o coração pulsava
querendo enganar-me
novamente.

Jorge Medeiros
(22-04-2011 - 01:25h)

Vago

esta porta...

sendo
lado dos meus ensaios em sombra morta
(aleatório devaneio de mim..)
meu
anseio de letrar em curso
sendo

passo.
frente/rente, sempre! em.
meada criada da manhã
onde,
lá.
não, eu nao quero acordar..

"ontem, me encontrei.
vi meus olhos às claras em lume frio,"

em.
vãs tentativas absortas de um preço-árduo qualquer
à
letra. que me define por um campo,
meu..

campo de ilusão despertencida,
à
quimera dos meus dias em sobrevida, em.
tela-declínio..

mata-me!!

cada vez que eu não te respirar

mata-me!!

incinera minhas mãos e enlaça-as a este corpo

à.
minha túnica de desespero rompante
(única. de, ti..)
calor-inumano, descrente, in.alcance
letra
treva
anelo dos meus preferidos lugares de fuga
não..
me vê, não me vê..

convulsão e carta

mata-me!!

desafia o meu impeto de saltar deste abismo

mata-me!!

deixa-me só..





























letra destes dias inconstantes,
breve(...) o. meu


tempo,









.










Poema de Azke