Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 25 de setembro de 2010

A natureza e sua essência...



 A natureza e sua essência...

As árvores são as guardiãs de cada cidade,
De cada País,
De cada floresta.

Cidade que tem a urgência da sua essência,
País que implora incessantemente sua permanência,
Floresta que fica em vigília velando de pé por sua cidadela.

Se tiver que ter chama, que tenha nos corações dos desumanos,
A chama do amor, com labaredas de sentimentos bons sem pudor.
Se tiver que ter luz, que tenha nos emaranhados da mata,
A luz divina, a luz do sol.

Que venha também a chuva como um milagre,
Milagre que alimenta o solo,
Tornando-o fértil, imortal.

Elas guardam segredos...
Nos protegem do sol forte...
Ornamentam as ruas de colibris da ilusão...
Enfeitam os corações dos apaixonados...
Trazem boas lembranças de outrora.

Nos fazem sentir e ter a certeza de como é absoluta a natureza,
Natureza que reflete na vida dos que anseiam viver.
Viver cultivando as raízes do que é louvável.
Viver exalando e perpetuando o calor do amor,
Amor que há de se alastrar por toda terra,
Civilizando e proclamando o fim da guerra.
Guerra contra a natureza e sua grandeza.

((( Camila Senna )))


Queria muito estar presente no Sarau Donana no dia de hoje, dia 25/09/2010, mas não foi possível, devido a recuperação da cirurgia pela qual me submeti, mas deixo aqui um poema com muito carinho. 
Abraços fraternos para todos do Pó de Poesia e Gambiarra Profana.