Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

[Das pétalas espalhadas pelo chão]

Das petalas espalhadas pelo chão que cairam do teu ventre,
apanho-as uma a uma,

chamar-lhes-ei de vida.

E quando as coloco em vasos de cristal,
onde o sol bate desde a aurora,
vejo-as renascerem em flor,
acolhem-se então as aves fugitivas sem poiso.

Da nudez de sonhos teus, qual tafetá que te cobre,
tento agarrar algum que seja,

enquanto a noite aguarda o nascimento de uma nova estrela cadente,

chamar-lhe-ei então de encantamento.

Quantas estrelas encerras em ti, perguntar-te-ei.

Poema de Ricardo Pocinho (Transversal)

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