Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 24 de julho de 2010

SONETO EM AMARELO



SONETO EM AMARELO

Deixo-te a fragância da erva-doce
As sílabas aladas de um poema
O conforto seco de uma novena
Deixo-te tudo que comigo eu trouxe

Quando nas tuas idéais flutuantes
Vires minhas silhueta no orvalho
Ou na grandiosidade de um carvalho
Estarei no amor que tu me abranges

Da ausência que me faz presente em ti
Florescem surrealismos de Dali
Nos canteiros áuricos de Van Gogh

Naquela tarde, adiante de um iogue
Serei eu a rotomar sobre os raios de sol
Silenciosa tal qual um caracol

Autora: Luciene Lima Prado

2 comentários:

Felipe Mendonça disse...

Simplesmente lindo.

Luciene disse...

Parabéns pelos dois anos do blog. Ontem, 24 de julho, foi meu aniversário. Obrigada, Arnoldo, pelo presente de ter meu soneto publicado aqui. Obrigada, Felipe, pelo adorável comentário!