Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

CORPO MORTO



CORPO MORTO

Sente sombras no quarto
Sente vultos do passado
Paredes balanço
Tempo se esgotando

Sente um aperto no peito
Alucinações abrindo a janela
Sente todo arrependimento
Todo sofrimento

Sente gotas de suor descendo pelo rosto
Rosto pálido
Quadro feito por estar só
Garganta apertada pelo nó

Sente asas no seu corpo
Sente felicidade
Liberdade

E sai voando pela janela
Livre e solto
Cai no passeio já morto

2 comentários:

Sulla Mino disse...

Que "Corpo morto" maravilhoso, este Blog é magnífico, belo trabalho. Brilhante trabalho poético do "Pó de Poeira".

Parabéns aos poetas que fazem parte desta deliciosa família.

Bjks,
Sulla Mino

Luciene disse...

Ficou um mimo seu poema.

Voltei a escrver o soneto "Ébrio". meu colega poeta achou-o perfeito, com rimas bem colocadas e um ótimo tema. Você que não gostou dele. Mas não se pode agradar a todos, não é mesmo?

Um abraço.