Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sou Fulana
(23/03/07)

Fui criada para ser efêmera
passageira nas lembranças
Fui criada para ser admirada
junto as outras

Pertencer ao imaginário periférico
Fui criada para não penetrar
no meu convivio
Teria que ser superficial
No tempo e fui

Hoje não sou apenas fulana de tal

Transcorro no imaginário da poeta
Sou voz memória insana
Surpreendo meu criador
Pois renasço de dentro de cada
sapato alto esquecido na esfera
de uma instalação qualquer
E no ritmo do meu poema dou
meu grito-Existo...

Musicado por Dida do Nascimento

Um comentário:

Jorge Medeiros disse...

Essa poesia merece mil aplausos, merece ser estampada na camiseta pra que todos que a leiam a impresse na alma. Beijos