Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Brasil 500 anos de escravidão e opressão

No início tentaram
Os índios escravizar
Não conseguiram
Então foram na África buscar
Negros e mestiços
Para explorar

Veio também a opressão
Junto com a escravidão
Não respeitavam os sentimentos
Os opressores não tinham coração

Fizeram uma falsa liberdade
Mas na realidade
Continua tudo igual
O rico cada vez mais rico
O pobre cada vez mais pobre
Desde os tempos de Cabral

E hoje em dia
Com a mesma dinastia
Continua a escravidão
Preto ou branco
Para ser franco
Mal come arroz com feijão

Com um salário de fome
Ninguém segura o ómi
Ele bota pra ferver
o pobre coitado
Se não tiver Deus do seu lado
Vai ter que padecer

Hoje a escravidão é disfarçada
Com essa política desgraçada
Política boa pra otário
Entra ano e sai ano
Está sobrando
Mês no nosso salário.


Adelino Filho

(Jorge medeiros apresenta mais um poeta do povo belforroxense)

Um comentário:

Ivone Landim disse...

Seja bem vindo ao grupo e ao blog Pó de Poesia nos do grupo lhe damos um salve vc agora pretence essa familia poetica da baixada fluminense.Seu poema é um grito que ecoa em toda nossa perferia. boa estreia.Mande-nos novos poemas , gostei do papo reto .Inté