Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 22 de janeiro de 2011

Passeio sem rumo

Na praça

Vi uma florzinha resistindo à neve que arroxeava os lábios das crianças

Na rua

Vi um pássaro perdido nos galhos secos e chorosos de uma árvore branca

Nos homens

Não vi sorrisos, apenas esgares, caminhantes de rostos enregelados

Olhando o céu escuro

Sorri feliz por estar viva entre tantos pontos de luz envidraçados


Este poema é de autoria de Paola Rhoden, escrito por ela em dezembro de 2010 quando visitava o Salon du Livre onde será lançada uma Antologia da qual ela faz parte de 18 a 21 de março de 2011.

2 comentários:

Arnoldo Pimentel disse...

Muito bonito o poema, os versos vão pintando um quadro que se mostra bem à nossa frente,parabéns a Paola e a você pela postagem.

Marcio Rufino disse...

Conheço a Paola do Portal Literal e fico muito feliz em ter um poema dela aqui no blog do Pó. Ela é uma poeta maravilhosa. Parabéns pela iniciativa, Felipe. Abrçs!!!