Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



terça-feira, 8 de março de 2011

11 ou n – Dos momonísios, serpentes e outras -inas

* Caros e baratos, existem eventuais ditos erros ortográficos. Estou ebriamente demais bêbado para não corrigir o que escapa.

Só não falo porque coma é virgula em língua outra. Do mais estou carnavalesticamente afônico em que pese a cuica de outrem. Em que pese a busca outra de algum senso de raiz no sambar , ou algo que o valha como antigo e muito próprio para transferir emoções a fato tal ponto que a fantasia vire algo de realmente(?) fato caricaturizado do largo de algum outro algo que além de não saber morrer, ainda brilha como solução certa de existir e desviar a espontânea atenção que no mudo enxerga tal esforço, tal mania narcisa-mártir que em jocoso pede uma privada larga de algum apartamento antigo entre a copahorrenda e o centro. Peço licença sem desculpas. Me chateiam as frases longas e sobretudo vìrgulas, mas hoje não dá. Os pronomes oblíquos que começam frases? Hoje eles serão a fita inaugural enquanto as metáforas se afogam no raso rio. Do quê? Carnava...e o ridículo é soro encontrado em teste de qualquer gosto. Valha. Ou não. Vai? Vá... é tão curto. Se fosse cobertor era ineficiente frio. És de escola de samba? Conseguiste abstrair o dinheiro do tráfico que faz o pó sambar? Conseguiu acolher o carisma da quadra sem pensar na vontade de poder do sobressalto comunitário a sofrer pena pela policia da morla bastarda? Raiva do dito de origem. Raiva do dito dado como exatamente dado e culturalmente improvável o intransponível. Rate aoiva desse topete ao vento e de todos os bailes passsadistas. A pérola mora dentro de uma ostra armada. Escrevo quando o que é coelho e devorado está dentro do coyote. Foi soprado às zebras o coiote. E ela se arrepiaram tanto que suas listras subiram num aglutinar facial e viraram mascaras. Logo as zebras eram cavalos mascarados: de nada se pareciam com o focinho arguto do coiote. Lamento: não basta tomar banho pelado de cachoeira e masturbar-se com o dedo de Oxum. Estou do dente do coiote que te fala, E sgada anterim. Sou um bom hálito. Do escovado em madrugada em contrário e acordado em chocolate flavôr. Destesto as plumas das inocentes. Ou serão putas hoje ou nunca mais? Então serão puta no nunca porque quando puta... há de se sorver o tempo para o bezunto de mel proposital. Mordem o pote os ursos e as crianças. Muitos desencorajosos de roubar se vestem piratas. Uma piada pela metade mal contada. E de piadas a inocência está farta do que já foi roubado. Agora-ontem-já? Onde a henfil-graúna gralha? Onde eu também não posso morrer . Onde eu não posso morrer sem antes muita coisa. Eu vou ajudar as crianças a botarem uma tachinha no poltrono Piaget. Hemos de descobrir que eles não precisam dar cabo a jornada pensando no melhor. A tentativa há de ser por eles cantada. É o velório precoce do herói. E a libertação temprana da moça viúva que nunca viu o putrefato cônjuge mas já se quer no suor dos sentidos a sensual liberdade. Se fossem essas linhas de caligrafia eu comeria o caderno e vomitaria a cola da brochura. Vomita-se a cola do uno: e o que se tem é um coletivo favorável. O que há de ser o todo sem o singular. A coletividade como solução anti- solidão humana me assusta primeiro, porque ela é cinematicamente colorida; depois me enoja. Sim. É tudo grave. É tudo grota-sarah-vaughan. Quando nos preteridos não é o renegado rouco ópero-Évora-cesáriano. O presente é hesitante mas nasce de parto normal. Vamos ao com saudo exorcista, a cabeça já dói. Criptografo a fluxo hoje turvo. Gozosamente me traio. Escrevo no trunco porque estou eufórico e ainda não sem gritar em caricatos caracteres. Saúdo o exército da florescência travesti.. Amo saias que velam o viril moral escondido e falicamente diferenciado da permissividade tatuada do seguro feminino a ser preenchido. Pena... À vivacidade do trans! À comunicação que espera a bizarra acolhida! : o trans nos lembra do que é sexual para além do platonismo anti-arte no barato; cristão e a suspensão da sensualidade pelo ideal ascético; além do corpo... Ao quisto! : que na profusão do desejo treme o ferro quente do epilético temido se há no pungente o negar que escarra a moral 3D. Chamar Spielbergs e Camerons para o que além da superfície: movimentam o ver que na insistência vê o atrás. Falta falar sobre o atrás. Escrever com o atrás. Ah! Se os de redação vestibulenha ouvissem,,, Chamem os poetas. Os amigos dos poetas. E provem que o quer ser entendido é só a projeção dos teóricos que ainda vêem o belo e sobre ele falam sem ter em si o crivo e o suspiro fatal da criação. A vontade de representação a embarcar na intensidade que sem interesse... acontece. Destoaram em tudo a minha multiplicidade defendida. Escrevo de mosaico turvo, me foram as garantias no tudo poder ser de Momo. Do peneirado sobra um suco que tem gosto de não-finalidade. A arte como despretensão estética que transvalora a reatividade cotidiana em opções singulares de vivência... E os nossos 7 % de crescimento ante a ocular gula mundial! Se o mundo do aberto capital e a eurocêntrica referência já dão hoje em lugar algum mais brilhoso: o prova do jeitinho parco brasileiro a consertar pelas cochias o espetáculo falido: prova da nossa amorosidade vendida em tabuleiros de pimenta e brancas saias . Viste o meu bareback com a etimologia? Pois já alimento teu pequeno pires curioso. Vou abrir o livro e registrar o que meu olho comeu. Não te disse ainda , mas para os pseudo narcisos, os mártires valorais, tenho uma verde parreira amarga. E pouco desdobra a bestialidade que se apresenta em quatro. Não pela sua força de viver o um de cada multidão, mas pela gana miserável de ser equivocadamente outros que não são para sermos no disfarce.. Meus confetes, serpentinas minhas...: que tudo pule! Mas que pule a melindrosa e eu troque a piteira comezinha pelo narguilê onírico. Pelo que não houve existindo: a única maneira de ser tocado pelo acaso sem susto. Irredediável trabalho herculano se fossem doze ou três : é um ofício organicamente depurativo. E isso leva tempo. Fui pelos becos. Me ventou o poder comprar que Lula trouxe ao c, ao d, ao e, ao a...: menos ao z.
O z é o marginal alado. O z são as crianças sem bigode. Não o poético de mendicância. Não ao floreio sujo das portas em templos sacros onde a catarses do povo médio carioca. Não à poesia que pede. Não a poesia que pergunta se você gosta de poesia. Porque isso, este aquilo escrito, aquilo: aquilo não se gosta. Aquilo é: como as fezes são. Expurgadas, necessariamente vitais e mal quistas. Escrever não com floreios sistematizados dos sentidos em reconhecidos símbolos: escrever é se senão se enfezar caso não escrito o quisto, ou o a ser afastado expurgo. Escova-se o dente de bife à rolê e feijão, passa-se o sabonte no suvaco, esfrega-se o pé com marítima esponja, hastes algodoeiras na escuta... e uns escrevem. Uns são depois pelas letras e gozam com o cheiro de páginas mouras quando pessoa. E outros no claro olhar de lince, Clarice... Bebem. E nunca se embriagam, Que o claro não entorpe: só confunde pelo em si tão desprezado o entorno. A lente grave da bruxa faz do armário um ser robusto de apego e pó. Faz do espelho o desafio de passar em sala vazia e figurar só o cheiro. Espelho em sala vazia não guarda corpo imagético se algo louva o instante e se presentificava. O presente não sabe. O presente não tem pés. Contra o espelho é o vampiro induplicável: morde o pescoço e é um. E de certa mereceria um agradecimento. A mordida nos desvirtua da rostidade e do nosso gosto afeito a sujeitos. Espelhos de imagens concubinas falidas e melindrosas molduras. É já perdida a importância dos pomos. Ajeito o cabelo ao olhar no poço a superfície. Uma das desgraças mais mal fazejas: quando troca-se o espelho pela água lisa de cima do poço. Hoje te dei coisa nova mas não espero tua distinção. Me roubei o que eu tinha atrás do pensamento. E te dei qualquer coisa por cima das minhas – inas. –Inas, meninas... -Ina xilocaína que encontra a próstata em massagem póstuma.. – Ina do desaconselho que a moral abomina. Antes os que filosofam tinham que se vestir e ritualizar em magos. Antes comtemplar era sobretudo fugir do vadio olhar e dar medo. Brota aí o ascetismo: nas bruxas alquímicas e gargalhadas. E é dada uma vez que já era e o gargalhar vira mutismo: e esse mutismo quando confessado em cantos infanto-sensuais já é a invenção do pecado. Fixa-se uma circular de Lutero na porta: o bom e o mau não são como antes. O bom pode cobrar e o mal pagar em dinheiro. Resplandece o trevo dos de burgo. Eis que um de burgo diz: que se queimem os altares! Há algo a ser descoberto! Hão regras a serem provadas! Há a tentativa e o erro a serviço de uma comprovação que é sobretudo vontade de verdade! Chutam os santos dos altares! E vestem em miniaturas de véu a verdade. Mataram Deus a favor da divinização da verdade? Sim, digo aos crentes. O que sobra disso é algo de petróleo e país do futuro. Resta disso meu gargalhar íntimo cada vez que os de águia-pilgrim despencam em si e entortam as pernas. Sobram nossas bolsas urgências importantes, as desmerecedoras de tanta celeuma. Resta no aqui viver violentamente calmo e convencer gentilmente o presente a não fugir. Ele ápode, ele que não sabe.... E quantos tombos abraçar o acaso economiza? Compartilharam o parco sinismo dos foliões! Nada contra o ritual exagerado de Momonísio. Mas que fosse todo o dia o jorro. Que fosse todo dia o dia do branco do gozo! Há o embrião-tempo que é o presente! E antes, antes!? Há a feitura do pós beira. anterior à toda gênese. : O frêmito Orgasmo: o acaso: o eletrochoque de tempo que empurra o ápode presente. Ele que mutilado só salta a choques. Que apesar de muito riso lá continua... Que apesar de pena e piteira a melindrosa melancolia continua.... E faz lembrar, varridos os salões, que acompanhado do nada sabido ele samba. Apesar de no bailar solto do it Acompanhemos o ritmo entre o que é calor e água de chuva nossa a subir! Despeja o pingar salgado que é cheiro: dança sem pés. Segue o compasso, balança a cabeça num gesto de improviso: não está sim, nem é não. Ele que não sabe. E suas muletas... A maioria dos gordos momos tem a miséria na barriga!
O carnaval é mutilado presente em rota fantasia de saci : imos e voltamos em pequenas oscilações de cinzas e ventania. Pula sem muletas o presente de gorro vermelho. Cai.
Derruba o acaso cachimbo e fumaça.

Texto de Carlos Juba

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