Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 12 de março de 2011

CASA NA ÁRVORE




Eu tenho uma casinha na árvore
Ali fico nas minhas pequenas tardes
Ela não tem muito espaço
Não tem nem mesmo móveis
Mas é lá que estão alguns livros
Alguns discos que gosto de ouvir
Apenas quando estou só
Apenas quando minha garganta
Sente aquele nó
Tem meus filmes preferidos
De Frank Capra até Woody Allen
Passando pelo De Sica
E o mestre John Ford
É quando sei que estou
“Sem Destino”
É ali que me isolo quando sinto
Aquele nó
Por estar só
Sempre só

3 comentários:

Jorge Medeiros disse...

A solidão é inerente a todo ser humano, mesmo quando não nos sentimos sozinhos, estamos sós! Caro amigo, parafraseando Caetano - "navegar é preciso", eu digo: refugiar-se é preciso! grande beijo!

Camila Senna disse...

Essa solidão acompanha muita gente.
Às vezes estamos num lugar repleto de pessoas mas nos sentindo totalmente só com um vazio de dar nó. Em alguns casos a solidão precisa ser catucada, sei lá... Um alguém ou algo inédito que a transforme, que a liberte, ou não.Acho que na verdade somos sós por natureza, nascemos só e só a gente entende os nossos nós.
Ah... Essa solitude.
rs

Bj
Shalom.

Ivone Landim disse...

Caro amigo poeta como é bom ter uma casa numa arvore,muitas das vezes é nessa solidão que reatamos o fio de nossa meada e assim partimos p/ novas caminhadas.É sempre bom ler seus poemas vc é dono de uma generosidade impar grande abraço.