Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



domingo, 17 de abril de 2011

Alguns poemas infantis

Arco-Íris

O arco-íris
é o arco da terra
que começa na cachoeira
e termina na serra.

O arco-íris
não é arco de flecha.
Ele se abre
feito leque de gueixa,
feito cauda de pavão.

O arco-íris
é a partitura da canção
da paz
num tobogã de notas musicais.

Chá com Bolacha

Abro a lancheira
no recreio
cheia de lanche
no recheio.

Cheiro de chá
com bola-
chá com bolacha
no meio.

O Sapo

O sapo pula na poça.
A poça, lupa do sapo.

O sapo
não poupa
um passo
na sopa.

Sem Pé Nem Cabeça

A pé
até
agora e depois

o carro na frente dos bois

café
com leite pão
com manteiga feijão
com arroz

pé um pé dois
pé um pé dois

na planta do pé
o pé da planta
fingido é
o que se espanta

pé ante pé
de antemão
de pé
no chão

nas nuvens não

nana nina né
nana nina não

V i o l i n o

a cria
que guia
e grila
o grilo
que cricrila
aquilo
que guia
a cria


Autor: Andri Carvão

2 comentários:

Camila Senna disse...

ATé quem não é criança gosta! Valeu, Andri.

Shalom.

Andri Carvão disse...

obrigado, Camila! um grande abraço!