Manifesto do coletivo Pó de Poesia
O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.
Creia.
A poesia pode.
(Ivone Landim)
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Como uma navalha
Ao fazer a barba (cortes, cortes)
Que sangram como sangra n´alma
Da dor das malditas palavras!
Impensadas!
Injustas!
Tão profundas, que o corpo
Se curva
A mente se turva
Teu eu, já não é seu
Perdeu-se...
Foi-se no turbilhão
Desse vermelho tão
Vermelho, como a
Maré vermelha do
Mês de janeiro.
Poema de Sandra Soares
Um comentário:
Palavras nem sempre o vento leva, no fundo nosso eu sempre será nosso, mesmo que as vezes fica perdido por ai.
Postar um comentário